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quarta-feira, 20 de março de 2013

O OcupeUNIÃO foi TRANSCENDENTAL


Saudamos a tod@s que ocuparam conosco o espaço da Praça da União, em Arthur Lundgren I, Paulista-PE. Um espaço público de lazer pode e deve ser ocupado pela comunidade de seu entorno, que a partir da organização popular o manterá adequado as suas próprias demandas; assim se vive a cidade. Juntos, faremos muitos mais. OcupeUNIÃO é Cobogó Emau UfpeMayko Bastos, Luan Melo, Carlinha Lima, Ghp Paulista, Daniel Augusto, Luciano Mobby, Recife Resiste!, Rafaela Nascimento, Fred Bonfim, Atari Crew, Pollyanne Carlos... e tem mais gente pra saudar – Escambo Coletivo.


Tivemos um momento muito importante neste último sábado para o debate sobre o direito à cidade e a construção de espaços de convivências comunitárias na Praça da União/Arthur Lundgren - Paulista. As pessoas do entorno apareceram desde o mutirão pela manhã com curiosidade e manifestações de apoio e reconhecimento da necessidade de ações como a que nós nos propusemos a fazer. Revitalizamos equipamentos da praça (bancos, canteiros, balanço, escorrego). Limpamos a área, de onde tiramos quase vinte sacos de lixo. No meio da tarde já tínhamos feito toda a parte do mutirão e plantamos árvores frutíferas (carambola, jambo, manga e plantas), foram feitos murais de grafites com parceiros diversos e adolescentes do bairro. Foram montadas mesas para partidas de xadrez (quatro mesas). No início da noite a Praça da União tinha outra cara. As pessoas do entorno sairam de casa para ver o que estava acontecendo. A praça ficou lotada. Houve roda de capoeira, exibição de vídeo e apresentação de bandas com grupos parceiros. O mais gratificante nesse processo todo se refere as pessoas que se propõem a fazer a coisa acontecer. Não foi a primeira vez que recebemos também muita gente de outros bairros e grupos que se propõem a mobilização comunitária e que se admiram do nível de organização e se inspiram com nossas práticas que são colocadas como exemplar em comparação aos contextos excessivamente teóricos de grupos que se propõem ao ativismo em outros espaços sobretudo universitários. A receptividade do coletivo e a interação com o público, que é a parte mais importante para quem integra Escambo Coletivo, visto que é uma oportunidade de conversar e apresentar a significação do que compreendemos como espaço público e a necessidade de uma identidade com um espaço que pode ser usado por todos nós dentro de nosso território.



O que o Escambo e o Caros Amigos vêm fazendo há anos é mostrado que é possível fazer, por pouco que seja, e ainda somos poucos se mobilizando, no entanto conseguimos feitos cada vez mais instigantes. Às pessoas que arregaçam as mangas dedico o poema acima intitulado CONVICÇÃO, em oposição a possíveis discursos desmobilizadores ao qual nossas práticas se opõem com um peso incalculável. Não teríamos tempo para responder a discursos com quem não demonstra interesse nenhum em promover aquilo que aspiramos ser. Nós somos aquilo em que nos gastamos. É em eventos como o OCUPE, o Escambo Cultural, o Coco do Amigos e a manutenção do Espaço Cultural Caros Amigos que temos nos gastado e nos reconhecido como amigos/as e coletivo e temos adquirido experiências importantes para entender nosso contexto e a nós mesmos e os obstáculos que outros grupos encaram para realizar dentro de seus próprios territórios o que com toda dificuldade temos realizado aqui em Paratibe/Arthur


Texto de Thiago Alex



Fazer pouco


Nestes
contextos
pouco instigantes

pequenos
gestos
sãos
gestos gigantes.


Convicção

Viva
o anti-anti!

Viva
o praticante.


Policarpo Sendas

quarta-feira, 13 de março de 2013

OCUPEUNIÃO


"O Direito à Cidade significa o direito de todos nós a criarmos cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as nossas necessidades. O direito à cidade não é o direito de ter as migalhas que caem da mesa dos ricos. Todos devemos ter os mesmos direitos de construir os diferentes tipos de cidades que nós queremos que existam." - David Harvey

A cada dia, mais e mais, sentimos na pele os problemas da cidade, e poucas vezes nos deparamos com soluções pensadas por nós e para nós, os cidadãos. Podemos e devemos pensar a cidade a partir das nossas perspectivas, incluindo na agenda governamental nossas demandas como efetiva participação popular na gestão da cidade. 
O objetivo do OcupeUNIÃO é a reunião de pessoas em torno da discussão do DIRIETO À CIDADE, apresentando aos moradores do bairro de Arthur Lundgren I e Paratibe, as possibilidades do exercício da cidadania ativa, através da apropriação coletiva de um espaço público de convivência, a Praça da União, no Terminal de Ônibus de Arthur Lundgren I, Paulista-PE. Assim como propomos nos OCUPEs anteriores ( OcupeLIBERDADE e Ocupe03RODAS), convocamos as pessoas, moradores ou não da localidade, para pensar a cidade a partir do que somos, numa ação de cultura e cidadania, que afirma nosso território e inverte a lógica de discussão das cidades, elevando as pessoas em detrimento das coisas.

Para o OcupeUNIÃO, contamos, como sempre, com a colaboração de muitas pessoas, nesta tentativa de estabelecer uma rotina de vivência coletiva num espaço público de convivência da cidade. Ocuparemos a Praça da União, no dia 16 de março, das 11h até 23h, com oficinas e facilitações, contação de histórias, troca de livros através do LIVRO VIVO, grafite, pintura, fotografia, fanzines, recital, apresentações musicais, exibição de vídeos, debates e intervenções no espaço da praça.A ação é aberta e colaborativa. Cantamos com a participação de tod@s, sobretudo, de quem utilizada diariamente o espaço, moradores e usuários do terminal de ônibus do bairro. 


“Apropriação não tem a ver com propriedade, mas com o uso, e precisa acontecer coletivamente como condição de possibilidade à apropriação individual. OCUPE”


Praça da União - Terminal de Ônibus 
Arthur Lundgren I - Paulista/PE
Das 11h até as 23h 



Traga sua contribuição para o espaço público. 

Música
Poesia
Fanzines
Jardinagem
Livro Vivo 
Arquitetura
Contação de Histórias
Exibição de Vídeos
Artes Plásticas 
Fotografia 
e Direito á Cidade.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

OCUPE03RODAS JÁ!




OCUPE03RODAS é um chamado para a consciência social e política das pessoas da nossa comunidade, para que estas se sintam parte dos espaços públicos, sabendo que podem e devem intervir coletivamente neles, conferindo-lhes vida e significados próprios. 
O objetivo do OCUPE03RODAS é apresentar o espaço público como o espaço da coletividade, onde a cidadania se confirma apenas com o controle direto das pessoas sobre a forma de habitar a cidade. Ocupar um espaço público, tal qual a proposta do OCUPE03RODAS, não significa acampar em praça pública como forma de protesto, mas sim, viver a praça pública cotidianamente, como um território de cidadania, capaz de integrar as pessoas num sentido amplo de pertencimento e participação. Assim, as pessoas que utilizam o espaço público, passam a fazer parte do mesmo, não apenas para utilizá-lo, mas para torná-lo cada vez mais orgânico e adequado as necessidades coletivas.
OCUPER03RODAS é uma forma de intervir na cidade. Ainda que lentamente, é uma forma necessária de tornar nosso Direito à Cidade possível.  Pois queremos e podemos construir cidades acessíveis, viáveis e humanas, que ofereçam as condições máximas de vida aos seus habitantes. E esta construção pode e deve começar pela apropriação dos espaços públicos pelos cidadãos, onde a apropriação não tem a ver com propriedade, mas com o uso, que deve sempre acontecer coletivamente como condição de possibilidade à apropriação individual e a manifestação da diferença.
Ocupar a Praça das 03 Rodas (ou Praça Professora. Maria Izabel Wanderley Lins) é promover a participação da comunidade na gestão deste espaço público de lazer. Este é o nosso chamado, para todos e todas, crianças e adultos, moradores ou não do bairro de Paratibe. Serão 12 horas de OCUPE03RODAS no dia 20 de outubro, das 10:00 com a  montagem das tendas e equipamentos até as 22:00 com a certeza de que fomentamos uma utilização consciente e coletiva deste espaço público. Serão 12 horas com música orgânica e mecânica, com poesia produzida e reproduzida, com livros vivos circulando, com exibição de vídeos, com exposição de artes e pensamentos, com debates, com pessoas livres e com qualquer atividade que possa ser realizada no local, por quem estiver disponível para propô-la e executá-la da melhor forma possível.
Pelo Direito à Cidade, pela apropriação coletiva e consciente dos espaços públicos. Por uma forma mais humana de habitar a cidade.

Para saber mais: www.escambocoletivo.blogspot.com

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

OCUPE! Praça das 03 Rodas

Temos direito à cidade, em todo a sua plenitude. Queremos uma cidade que ofereça as condições máximas de vivência e convivência, e neste contexto, defendemos a apropriação dos espaços públicos, como forma das pessoas construírem coletivamente os espaços públicos de acordo com as respectivas demandas coletivas, com autonomia e formação.
O objetivo do Ocupe03RODAS é apresentar o Espaço Público com
o espaço da coletividade, onde a cidadania se confirma apenas com o controle direto das pessoas sobre a forma de habitar a cidade.
Portanto Ocupe! Aproprie-se. Manifeste sua diferença, produza, faça parte desta uma obra coletiva. O espaço mais adequado para tudo isto, é o espaço público que é onde vivemos e nos reconhecemos na cidade. Ocupe03RODAS!!!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

LIBERDADE DA PRAÇA



A Praça da Liberdade fica no bairro de Paratibe, cidade do Paulista, na Região Metropolitana do Recife. No local, não se pretende construir um empreendimento imobiliário de “alto padrão”, tal qual o Novo Recife no Cais José Estelita; muito menos o espaço teve sua área subtraída pelo Poder público municipal, em favor da lógica bizarra dos automóveis, tal qual ocorreu com a Praça Lula Cabral de Melo – a Praça do Parnamirim, na zona norte do Recife.
O que vem ocorrendo na Praça da Liberdade é bastante comum aos muitos espaços públicos de lazer e convivência social localizados nas regiões periféricas metropolitanas: ausência do Estado e a não apropriação do espaço por parte da comunidade do seu entorno.
Parece corriqueiro nos depararmos com equipamentos públicos completamente desassistidos por ações de preservação que, a princípio, devem ser executadas pela municipalidade. Também pode parecer bastante natural quando as pessoas que utilizam um espaço público de lazer não se sentem responsáveis em mantê-lo adequado as suas necessidades. Mas nada disso é natural.


De fato, a Praça da Liberdade se mantém viva porque é tomada pelas pessoas diariamente. São elas que, na praça, conversam, passeiam, brincam, descansam, jogam dominó, assistem à televisão, fazem feira (já que a praça fica ao lodo do mercado público de Paratibe) ou simplesmente a utilizam como um caminho para algo.
As pessoas realmente utilizam a praça, da forma como a praça se apresenta, sem se oporem efetivamente ao seu desgaste e a ausência de práticas transformadoras que podem e devem ser realizadas no local. Quem utiliza a Praça da Liberdade não se sente parte da praça, não a enxerga como algo que pertence a todos. Infelizmente, isto é um fato comum a muitos outros espaços de lazer de outras localidades. Freqüentemente um espaço como este é visto como pertencente a ninguém, ou em muitos casos, como se pertencesse a uma minoria que determina as regras de convivência do local.
Temos direito à cidade, em todo a sua plenitude. Queremos uma cidade que ofereça as condições máximas de vivência, e neste contexto, defendemos a apropriação dos espaços públicos de lazer pelas comunidades, como forma destas construírem seus próprios espaços de acordo com suas respectivas demandas, com autonomia e formação.  
 O objetivo do OcupeLIBERDADE é justamente apresentar a Praça da Liberdade a seus donos de direito: a comunidade. A apropriação não tem a ver com propriedade, mas com o uso, e precisa acontecer coletivamente como condição de possibilidade à apropriação individual. A cidadania se confirma apenas com o controle direto das pessoas sobre a forma de habitar a cidade, produzida como obra humana coletiva em que cada indivíduo e comunidade tem espaço para manifestar sua diferença.
Portanto Ocupe! Aproprie-se. Manifeste sua diferença, produza, faça parte de uma obra coletiva. O espaço mais adequado para tudo isto, é o espaço público que é onde vivemos e nos reconhecemos na cidade. OcupeLIBERDADE.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

OcupeLIBERDADE


O direito à cidade avança numa concepção de cidadania que vai além do direito de voto e expressão verbal: trata-se de uma forma de democracia direta, pelo controle direto das pessoas sobre a forma de habitar a cidade, produzida como obra humana coletiva em que cada indivíduo e comunidade tem espaço para manifestar sua diferença. O direito à cidade só pode acontecer quando, confrontando a lógica de dominação, prevalece a apropriação do espaço pelos cidadãos, sua transformação para satisfazer e expandir necessidades e possibilidades da coletividade. E ainda é preciso destacar que APROPRIAÇÃO não tem a ver com propriedade, mas com o uso, e precisa acontecer coletivamente como condição de possibilidade à apropriação individual.
 

O ESCAMBO COLETIVO defende que os espaços públicos, originariamente destinados a práticas sociais, culturais e/ou de recreação, devam ser ocupados/apropriados de forma consciente e autônoma pelas comunidades de seu entorno, e que estas devem mantê-los orgânicos e adequados as suas próprias demandas.
 

No dia 16 de junho, a partir das 17h, ocuparemos a Praça da Liberdade , em Paratibe/Paulista-PE, com o OcupeLIBERDADE. O objetivo é apresentar o direito à cidade aos moradores da comunidade vizinha à Praça da Liberdade, como estimulo aos mesmos, para que estes que se apropriem do espaço, conferindo-lhe vida conforme suas próprias demandas.
 

Na ação, teremos o lançamento da quinta edição do ESCAMBOZINE, mais recital, música, contação de histórias, trocas e empréstimos de livros com o LIVRO VIVO. E ainda a exposição e a mostra de vídeo temática "QUEM TEM DIREITO À CIDADE?”
Compartilhem e se apropriem também !!!